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domingo, 21 de dezembro de 2014

Bienal do livro

Uou! Quantos livros eu comprei nesses últimos meses.

Primeiro falemos da Bienal do livro... não preciso nem dizer o quanto eu estava ansiosa por esse evento...
Eu fui simplesmente 2 vezes na Bienal.

 A Primeira foi no dia 26/08 – terça feira.


     Olha foi um dia fora de série... Graças a Deus, terça-feira é o meu dia livre do serviço, ou pelo menos era porque acabou o ano letivo e meus horários mudarão em 2015. E eu tirei aquele dia para resolver tudo o que eu tinha que fazer.
     Fui de manhã em nada mais nada menos que na 25 de Março. Fui comprar alguns enfeites e acessórios que faltavam para a Festa dos Anos 60 da minha tia. (Me lembrar de fazer um post referente a este evento fantástico que acabou comigo rs). Primeiro que eu peguei uma chuva, mas uma chuva... imagina cheia de sacola no meio da chuva na 25? Sem contar que eu tive que andar pra caramba pra achar a Loja que eu vi pela internet uns arquinhos com laços estilo anos 60. Tipo atravessei a 25 toda e ainda andei mais.... Almocei McDonalds.
    Já era umas 2 da tarde quando eu peguei o 8542 e voltei até a metade do caminho de casa para descer e pegar a van Santana sentido Anhembi. Cheguei 3 e meia, comprei o ingresso, não tinha uma alma viva na bilheteria (já abri um sorrisão) e entrei no Pavilhão. Tsc, tsc.... não tinha ninguém na bilheteria porque todo mundo já tava lá dentro!
     Eu achava que aquilo era cheio, mas no sábado eu teria a prova do que realmente quer dizer “cheio”. 

      Enfim.... Eu estava com o horário contado: eu tinha 1 hora e meia para andar por todo o pavilhão e comprar o que eu queria comprar. Fui andando, quase correndo, mas dando um jeito de dar uma olhada em todos os estandes. O primeiro que eu parei de verdade mesmo foi no estande da Giz Editorial. “Nossa! Eu quero uma bolsa dessa!” a Georgette já foi falando de longe quando me viu chegando. Infelizmente, disse pra ela que não dava pois minha bolsa (que por sinal eu amo muito e de paixão) eu tinha ganhado da minha tia que tinha ido para Nova York em Junho. Lembrar de fazer um post sobre a viagem da minha tia para NY....  Nós duas sentamos, conversamos, ela me perguntou sobre o meu TCC e saí de lá com Panaceia embaixo do braço e mais uma linda dedicatória da Georgette Sillen.    



Dedicatória da Georgette Silen

    A Comics estava com uma filinha razoável para entrar, mas no fim não tinha um mangá sequer do Vampire Knight, apesar do cara do estande ter me prometido que chegavam mais até sábado. Em compensação achei o IMPROVÁVEL... Helena!! Gente, há quanto tempo eu procuro esse mangá! Desde que eu fiz meu trabalho no 2º semestre da faculdade para a aula de Língua e Cultura Portuguesa sobre o livro Helena do Machado de Assis, isso faz um 2 anos pelo menos, que eu procuro esse mangá. Não comprei a TMJ lá porque eu sabia que ia encontrar mais para frente num preço mais barato.



    Passei correndo pela Novo Século, pela Intrínseca, pela Sextante, mas eu sabia que daria para comprar os livros que eu queria pela Submarino e mais barato, então só olhei. Passei por algumas editoras independentes procurando alguns livros clássicos da Literatura Inglesa e da Mundial, principalmente da edição da Abril Clássicos, mas achei só uns gatos pingados jogados num canto e por 20 reais. Eu não comprei, não... até parece... comprei por 10 conto no outro ano... agora ia pagar o dobro? Achei várias adaptações infanto-juvenis e várias edições da Martin Claret... Argh! Prefiro cortar os pulsos....

   Parei na Panini que estavam com promoção de 20% para a TMJ, mas infelizmente não tinha todos os números que eu queria, afinal fazia quase um ano que eu não comprava nenhum mangá da TMJ. Faltando 15 minutos para estourar o meu horário, eu resolvi passar correndo pelas últimas avenidas. Só que lá no final, bem escondidinho, estaria uma surpresa me aguardando. Num estande pequeno sem nenhuma decoração e vi alguns livrinhos infantis em inglês. Fiquei empolgada e pensei logo em comprar para os meu pequenos. Daí, perguntei na maior simplicidade para o homem que estava sentado no estande: “Quanto custa aquele livro de histórias?” e ele me responde “I don’t speak Portuguese.”

R.I.P...... ç.ç.....

Tem noção do meu susto? Eu quase enfartei quando o cara me respondeu!

O que? WAIT? WHAT?

   O cara representava uma editora Indiana que estava ali na Bienal. Ele se chamava Dillip Gupta (se pronuncia Dalip). Foi muito legal ficamos conversando, apesar de algumas vezes eu ter que falar um “What?” porque o sotaque indiano é FDP. RS Conversamos, falei que era professora, fazia faculdade e tal e procurava algo para os meus alunos. Perguntei como ele estava conseguindo se comunicar se não falava português e ele disse que estava com uma intérprete, que ela tinha ido dar uma pausa e comer alguma coisa. Com os últimos centavos que eu tinha no bolso, literalmente centavos porque eu tive que contar as moedinhas para dar 10 reais, levei pra casa um lindo Big Books de Fairy Tales para contar para os meus pequenos.



     Não é preciso dizer que foi um dia mágico e eu fui para a faculdade cheia de tralhas, sacolas da Bienal e da 25, morrendo de fome, cansaço, suor, dor nos pés, mas com um sorriso abestalhado no rosto só porque eu conheci aquele indiano.

Muitas emoções para o primeiro dia, mas vamos ao segundo!

A Segunda foi no dia 30/08/14 – sábado




    Sai do Channel 9 e fui direto para o Anhembi. Meu pai me deu uma carona. rs Eu tinha combinado com meu tio Waldir, na verdade meu padrinho, para irmos junto com a afilhada dele que mora em Goiânia, a Lívia, que veio exclusivamente aqui em São Paulo para a Bienal e nos encontrarmos as 2 e meia lá na Bilheteria. Cheguei lá, beleza e tal e nada deles aparecerem... decidi então comprar os ingressos. Eu na minha inocência, fui pra fila e vi que estava bem tranquila, quando a fila andou e eu dei a volta eu vi o tamanho da encrenca... gente, sério vou até desenhar aqui bem mal feito no Paint para vocês verem a situação....



     Eu fiquei nada mais nada menos que 2 horas e meia na fila! De pé! Com fome! Dor nas pernas! Sozinha! E nada de eu conseguir falar com o meu tio... tinham tantos celulares sendo usados lá que estava um congestionamento de linhas e eu não consegui fazer ligações. Eu tive a capacidade de ficar contando as filas, afinal eu não tinha o que fazer. Depois de uma batalha feroz, eu comprei, entrei e tentei achar meu tio e a Lívia naquela confusão de gente. Ainda bem que eu já tinha visto tudo na terça porque no sábado foi sem condições... tinha fila para entrar em praticamente cada estande. Os encontrei. A Lívia é uma pessoa muito legal! Não deu para conversarmos muito por causa da confusão em que estávamos e porque ela tinha trazido o filho dela (louca) de 1 ano junto ali naquele calor dos infernos, naquele empurra-empurra. Até hoje eu não sei como o Arthurzinho aguentou, mas o menino até que curtiu. Ficou quietinho comendo vários marcadores de página... RS Isso é que é uma criança que come literatura desde pequena... ahahahha.

    O Arthur foi muito útil no fim das contas. Com ele furávamos todas as filas e entravamos em todos os estandes kkkkk aliás, foi assim que ela e meu tio compraram o ingresso tão rápido: na fila preferencial! ¬¬ #raivaeinveja. Comprei as TMJ que faltavam (apesar de não ter conseguido 2), comprei só 2 mangás do Vampire Knight pois eles também tinha acabado e 2 HQs de clássicos da literatura. 





    Fui até o estande da Future Books para ver se eu encontrava o Dilip, mas eles já tinham ido embora. O cara do estande do lado avisou que eles foram embora na própria terça-feira. Olha que sorte! Foi providencial minha ida na terça senão eu não o teria conhecido. E olha que minha mãe tentou me desencorajar a não ir.

    Tudo teria sido maravilhoso se a Lívia não tivesse sido roubada. Ela foi perceber a bolsa aberta, bem depois e já tinham levado carteira com todo dinheiro, cartões e RG. A Bienal acabou para ela. Vi que ela tinha ficado chateada e me ofereci para comprar o que ela quisesse que depois eu pagava mas ela não quis. A magia e o sonho da Bienal se transformaram em pesadelo. Eu e meu tio tínhamos avisado, afinal nós somos macacos velhos aqui em Sampa e sabemos que aonde tem gente tem furto. O desagradável foi que no final saímos para fazer o Boletim de Ocorrência ali na Delegacia da Bienal só que os caras foram muito mau educados e não nos atenderam.

   Mas entre mortos e feridos salvaram-se todos. Eis aí o resultado das minhas compras dos 2 dias de Bienal. 



   Bom, gente... foi isso! Queria ter aproveitado um pouco mais como nos outros anos, mas até como foi noticiado esse foi o ano com o maior número de pessoas que a Bienal já teve. Fico feliz pois isso significa que cada vez mais pessoas estão se rendendo aos encantos dos livros.

Até mais!

Bites! :F